Ipê amarelo
21 de setembro é o Dia da Árvore. As árvores que desinteressadamente fornecem oxigênio, sombra, flores e alimentos não podem ser esquecidas e sim conservadas!
Para reflexão nesta data, o poema "Velhas Árvores" de Olavo Bilac (1865-1918), o príncipe dos poetas brasileiros.
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores mais novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O Homem, a fera, o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Do que as árvores mais novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O Homem, a fera, o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
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