segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Poesia: Professor Paulo Eduardo

METALINGUAGEM DO VENTO.



Sopra o vento brando sem pressa,
Com um assovio agudo e não cessa,
Passa a brisa no arbusto que canta,
É quase música e males espanta.

Vai indo  mergulhado no seu vazio,
Vira e revira o ar sacode o rio,
Voa longe, vem de perto o vento,
Espana a água em ondas em movimento.

Suave baile de vôo aquaplanado,
Faz um doce jogo apaixonado,
Dá vida e escorre ao ar,
Abre os braços para voar.
             E vai,
               Voando,
                 O Vento,
                      Lento.


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